segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Nosso Vitral.

A Importância Estratégica da Construção da Ilha Fiscal.


Em 6 de setembro de 1893, irrompeu no Rio de Janeiro a chamada Revolta da Armada, na qual substancial parcela da esquadra brasileira, comandada pelo Almirante Custódio de Mello, rebelou-se contra o governo do Marechal Floriano Peixoto. Durante mais de seis meses, ficou a Ilha Fiscal em meio ao duelo de artilharia travado entre as Fortalezas leais ao governo, e os navios e fortalezas da Ilha das Cobras e da ilha de Villegagnon na posse dos revoltosos. Múltiplos foram os danos sofridos pela edificação da Ilha Fiscal com as paredes atingidas por projetis, agulhas de ferroderrubadas, avarias sérias nos telhados, fiação, móveis partidos além de estragos nos belíssimos vitrais. Como as despesas de restauração seriam vultosas, esse foi o motivo para que o engenheiro do Ministério da Fazenda Miguel R. Galvão sugerisse a entrega da Ilha Fiscal ao Ministério da Marinha, em troca de algum edifício que melhor se prestasse ao serviço da alfândega. A troca só se efetuaria em 1913, quase vinte anos depois, não por um edifício, mas pelo Vapor Andrada, proposta do Almirante Alexandrino Faria de Alencar, Ministro da Marinha, ao seu colega da Fazenda Dr.Rivadávia Correia. A partir de 1914, a Marinha fez funcionar nesse local, sucessivamente, a Repartição de FaróisRepartição HidrográficaRepartição Central de MeteorologiaRepartição da Carta MarítimaSuperintendência de NavegaçãoDiretoria de Navegação e finalmente a Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Em 1930, a Ilha Fiscal foi ligada à das Cobras por meio de um molhe de concreto transformando-as em duas ilhas geminadas ou, geograficamente, em uma só ilha. Em 1983, a DHN foi transferida para a ponta da Armação, em Niterói. A última organização militar que permaneceu na Ilha Fiscal foi o Grupamento de Navios Hidroceanográficos, até março de 1998. A partir dessa data a Marinha adotou como parte da política de valorização da memória naval abrir ao público esse notável conjunto, e simultaneamente mostrar aos visitantes, a contribuição da Marinha do Brasil no desenvolvimento de áreas fundamentais do país como o social, o científico e o tecnológico.
O edifício encontra-se tombado pela Prefeitura do Rio de Janeiro desde 1990, tendo passado por diversos trabalhos de restauração desde 2001, coordenados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), quando foram restauradas as pinturas do teto, das paredes e do mosaico do piso de parque do torreão.
Em 2006, a Marinha organizou um projeto com o propósito de montar uma iluminação de verão para a Ilha Fiscal, e graças à parceria com a BR Distribuidora, a Marinha presenteou a Cidade do Rio de Janeiro com a beleza da construção do engenheiro Del Vecchio em sofisticada iluminação.

O Quadro da Republica:














A moça lá em cima com uma bandeira do Brasil é a republica e as pessoas festejando era o grande sonho de D. Pedro II de coroar sua filha princesa Izabel e aquela seria a grande festa........ nesse mesmo dia a republica ia expulsar Pedro II e o sua família.A nuvem negra estava lembrando que o tempo mudaria e todos os monarquistas iriam embora para vir a Republica.

Nau do Descobrimento














Esse foi o navio do descobrimento e nesse mesmo navio era onde levavam os animais e os matavam no meio da viagem. Os animais bebiam vinho porque a água estragava e ficava com um gosto salubre.......

Helicóptero Rei do Mar

Ele pousa na água e por isso é chamado "Rei Do Mar":











OBS: Através do som ele pode rastrear torpedos...

IMAGENS DE DENTRO DO HELICÓPTERO: 



sábado, 16 de abril de 2011

Contra Torpedo Bauru - Navio de Guerra

OBS: Participou da segunda guerra mundial.














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Bombas de Profundidade:














Lançada em baixo da água e ia rodando e quando encontrava algum submarino inimigo explodia e era perda total.

Submarino Riachuelo - 2

Check List:












Onde havia todos os procedimentos de manobra. (Em cada submarino é obrigatório haver um desse)
Certificado de batismo:
















Todo individuo que desce ao mar com o submarino é submetido a um batismo e ganha o nome de um peixe e um certificado de batismo como esse acima.
Absorvedor de Co² :












Tem por finalidade reduzir a taxa de co² contido na atmosfera do navio , fazendo o ar contaminado circular através de tambores contendo cal soldada. (soda + cal virge)
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A construção da Ilha Fiscal

A construção foi executada com extrema qualidade e os profissionais que trabalharam, cada um em seu ofício, merecem destaque : o trabalho em cantaria é de AntonioTeixeira Ruiz, Moreira de Carvalho se encarregou dos mosaicos do piso do torreão, um trabalho primoroso feito com diversos tipos de madeira. Os vitrais foram importados da Inglaterra, o relógio da torre é de Krussman e Cia., os aparelhos elétricos da Seon Rode. A pintura decorativa na parede é de Frederico Steckel e as agulhas fundidas foram feitas por Manuel Joaquim Moreira e Cia.
O prédio da Ilha Fiscal foi inaugurada no início de 1889 pelo imperador.
                            
                                Os Vitrais:

Os vitrais, coloridos a fogo, foram importados da Inglaterra, compondo todos os vãos de portas e janelas com emblemas e figuras em estilo gótico do século XVI.
Envoltos em artísticas molduras em cantaria, os vitrais dão ao ambiente a austeridade de uma catedral. Rosáceas, também em cantaria, envolvem as figuras da Princesa Regente e do Imperador.
O vitral estampando Sua Majestade, o Imperador Dom Pedro II, retrata o monarca vestindo o mesmo uniforme de Almirante que, ironicamente, usaria por ocasião do "Último Baile do Império".

                                         Relógio de quatro Faces


No alto da torre, marcando as horas com precisão, encontra-se o relógio de quatro faces construído na Alemanha. O mecanismo, que recebe corda duas vezes por semana, funciona perfeitamente até hoje.
As quatro faces permitia aos comandantes dos navios no porto acertarem os seus cronômetros a qualquer hora do dia, independente do sinal de meio-dia, pois os mostradores, com 1,80 de diâmetro, eram visíveis de qualquer parte do ancoradouro, com o óculo de alcance.
No sistema de pára-raios, os elementos do circuito se confundem com peças de arte, incluindo o próprio pára-raios. Ornado com Florões e medindo mais de 70 m de altura, possui uma esfera armilar, de onde parte a agulha.

Rebocador Laurindo Pitta

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Submarino Riachuelo


                       O Submarino Riachuelo (na imagem acima)
O torpedo:

O torpedo fica dentro de um lugar chamada cama de torpedo dali ele é jogado para fora do submarino e serve para atingir outros navios ou outros torpedos e quando encontra o seu alvo ele explode.
Roupa de Saída De Emergência:
  
 Era usada em um caso de emergência. Assim eles usavam para sair e se salvar.

Cozinha:
  
Toda a comida dos tripulantes era feita ali.

Periscópio e embaixo o porão do periscópio
 
 Ele servia para observar o lado de fora do submarino e saber se estava de dia ou a noite e também para avistar algum navio ou submarino inimigo.
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Invitation to the cultural space of the Navy.


The Cultural Space of the Navy, is a great place to go back in time and learn more about Brazil's past. There exists a lot of fun and culture to you and your family. As you enter there will marvel at the beauty and security of the site. They can enter and learn about how is a war, the objects they if uses. you will leave there feeling more informed about the past of their city. So, for you and all tourists who come to Rio de Janeiro can not miss the chance to visit this wonderful place .


Ass: Class 601

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Ilha Fiscal

:
 O Motivo de Sua Construção e Sua Origem:
No século XIX, o Conselheiro José Antônio Saraiva do Ministério da Fazenda, solicitou construir-se um posto alfandegário para o controle das mercadorias a serem importadas e exportadas pelo porto do Rio de Janeiro, então Capital do Império. A posição daquela ilha era bastante cômoda para os inspetores da Alfândega, devido à proximidade dos pontos de fundeio, sendo que o translado de mercadorias poderia ser executado em embarcações miúdas, sem grandes dificuldades.

A decisão da construção, assim como a do seu estilo arquitetônico, foram do Imperador D. Pedro II, tendo em conta não conflitar com a paisagem da Serra do Mar. À época, o Imperador teria afirmado: "A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante joia".

Optou-se assim por um pequeno "château" em estilo gótico-provençal, inspirado nas concepções do Arquiteto francês Violet-le-Duc, com projeto de autoria de Adolpho José Del Vecchio - então Engenheiro-Diretor de Obras do Ministério da Fazenda -, onde se destacavam as agulhas e as ameias medievais a adornar a silhueta da edificação.

O projeto de Del Vecchio foi contemplado com a Medalha de Ouro na exposição da Academia Imperial de Belas Artes, tendo apresentado a seguinte argumentação:
"A construção planejada, tendo de ser levantada isoladamente em uma ilha, projetando-se sobre um fundo formado pela caprichosa Serra dos Órgãos, encimada por vasto horizonte, e de frente para a entrada da baía, devia causar impressão agradável aos que penetrassem no porto, suficientemente elevada para que pudesse facilmente ser vista de qualquer ponto entre a mastreação dos navios, e prestar-se ao mesmo tempo à fiscalização do ancoradouro."

Del Vecchio preocupou-se ainda com a ornamentação paisagística, tendo declarado em reunião no Ministério da Fazenda:
"Arrematei, por pouco tempo, na Praça do Mercado, certa quantidade de cocos da Bahia, já com os brotos, e fí-los transportar para a ilha e plantar em torno; os coqueiros vieram dentro de breve prazo e não tardaram a dar frutos."

Após a decisão do imperador na escolha do projeto para acolher a aduana, os recursos necessários destinados a execução foram liberados em partes e, em 16 de novembro de 1881, foi assente a primeira pedra dando início à sua construção. Após uma série de aterros de modo a aumentar a área de 4 400 m² para 7 000 m², e aplainar as elevações existentes ao preço de 40:5$500 (quarenta contos, cinco mil e quinhentos réis), foi iniciado o castelo.

A 27 de abril de 1889 foi inaugurado o edifício com a presença do Imperador, acompanhado de Gastão de Orleans, Conde d'Eu e brilhante comitiva; o translado do cais Pharoux foi realizado utilizando-se a famosa galeota de D. João VI..

O Que Foi o Último Baile:
No dia 9 de novembro de 1889, há exatos 118 anos, acontecia, no Brasil, um evento muito especial. Nesta data, o Visconde de Ouro Preto promoveu um luxuoso baile no Rio de Janeiro. Mais precisamente no Palacete Alfandegário, uma bela construção localizada na Ilha dos Ratos – hoje, Ilha Fiscal – que ficava na Baía da Guanabara. A idéia era homenagear um dos países vizinhos ao Brasil, o Chile, já que estava atracado na cidade o navio chileno Almirante Cochrane . Por isso, a ilha foi enfeitada com bandeirinhas verdes e amarelas, as cores do Brasil, e azuis e vermelhas, as cores do Chile. A novidade na decoração eram as lanternas venezianas à luz elétrica, ainda pouco usada naquela época.

Além de homenagear o Chile, porém, havia outro interesse por trás do baile... Naquele momento, a sociedade estava cada vez mais insatisfeita com a monarquia brasileira. Em 1888, a Princesa Isabel havia proclamado o fim da escravidão, o que gerou a insatisfação de alguns membros da sociedade. O país ainda se recuperava também da Guerra da Tríplice Aliança, que havia terminado em 1870 e unido Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. Nesse sentido, o baile foi uma tentativa de aumentar a popularidade do Imperador D. Pedro II, mostrando o quanto a monarquia ainda era poderosa. Mas quem disse que isso deu certo? Em 15 de novembro do mesmo ano – seis dias após a festa realizada na Ilha dos Ratos –, a República era proclamada e o imperador e sua família foram obrigados a deixar o país.http://chc.cienciahoje.uol.com.br/banco-de-imagens/lg/web/images/chc-on-line/2007/105679b.jpg

Para se ter uma idéia da grandiosidade desse baile, porém, basta dizer que havia por volta de três mil convidados na festa. Durante toda a noite, eles dançaram valsa e polca e comeram dos mais de 15 pratos frios, 11 pratos quentes, 12 tipos de sobremesa, além de mais de 12 mil porções de sorvetes de sabores variados! Os convidados também beberam mais de três mil garrafas de cerveja, vinho, champanhe e licores.

As águas da baía

O boto é o único mamífero que ainda freqüenta as águas da baía. As baleias que nelas vinham parir seus filhotes, há muito não o fazem, assim como não são mais vistas as tartarugas.
Os camarões estão com sua população extremamente reduzida. Por outro lado, os mexilhões têm proliferado nos pilares da Ponte Rio Niterói.
Somente as espécies de algas mais resistentes ainda são vistas nas águas da baía. A pesca, assim como o número de espécies de peixes, decaiu consideravelmente. Dentre os peixes de importância econômica, ainda podem ser pescados o robalo, o badej.
Tartaruga na Baía 

Iniciativas Para a Despoluição da Baía de Guanabara:Baía de Guanabara.Na última segunda-feira, dia 17, foi realizado o seminário. SOS Guanabara, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O evento foi promovido pelos jornais O Dia e Brasil Econômico, com patrocínio da Petrobras, e reuniu autoridades e especialistas para debater projetos e ações de despoluição da Baía de Guanabara.

Uma das ações ambientais da Petrobras na Baía de Guanabara foi abordada na palestra do gerente de Articulação e Contingência da Região Sudeste da Petrobras, Ronaldo Torres. Ele falou sobre o Programa de Revitalização, Urbanização e Recuperação Ambiental do Canal do Fundão e seu entorno.

Torres contou como foi o estudo que definiu os objetivos e as tecnologias que serão utilizadas no Programa. Um grupo de trabalho, com representantes da Petrobras e de órgãos ambientais, discutiu durante um ano qual seria a melhor forma de intervenção na região. Foram identificados os principais problemas do canal: estagnação das correntes das marés, degradação ambiental dos ecossistemas locais, acúmulo de lixo, odor desagradável, obstrução da navegação, ocorrência de inundações e risco à saúde da população local, além de impactos negativos ao turismo.

A partir dessas conclusões, foram estabelecidos os seguintes objetivos: despoluição através da dragagem do canal; recuperação ambiental do ecossistema da região; renovação paisagística, que inclui urbanização e revegetação da área.

Torres também abordou a questão relativa ao destino do material retirado do Canal. Para o material contaminado, será utilizada uma tecnologia chamada geotêxtil, que consiste no armazenamento do material em membranas impermeáveis. “Essa tecnologia nunca foi usada no Brasil para esse finalidade. O material é importado e já foi feito um teste piloto na cidade universitária”, contou o gerente.

O Programa também prevê a recomposição de manguezais na margem do Canal do Fundão e a urbanização da área, que contará com uma ponte que ligará a Cidade Universitária ao centro da cidade. O projeto arquitetônico da ponte, de autoria de Alexandre Chan, terá a forma de um biguá, espécie de ave presente na baía. Um viveiro com plantas nativas do mangue já foi implantado no canteiro de obras.

O Seminário também contou com a participação de Luiz Antônio Correia de Carvalho, chefe de Gabinete do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Alberto Vieira Muniz, vice-prefeito e secretário Municipal de Meio Ambiente, Wagner Victer, presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), e especialistas em meio ambiente.